Nesta parte, compilam-se as principais fontes do direito romano. A principal fonte é o Corpus Iuris Civilis, que compila as Institutas de Justiniano (espécie de manual introdutório), o Digesto (parte mais importante, onde há acesso ao direito clássico), o Codex e as Novellae (com constituições imperiais posteriores). A edição-padrão de citação é a de Mommsen et al.; há também, porém, inúmeras edições históricas relevantes. Como tais obras foram escritas em latim e grego, há tradução para as principais línguas europeias. A Palingenesia apresenta esse material de forma reordenada, tentando reconstituir os livros dos juristas clássicos que deram base ao Digesto. O Edictum Perpetuum é a tentativa de reconstituir a forma final que o edito do pretor assumiu em Roma. 

Para o conhecimento do direito clássico, podem ser relevantem: as Institutas de Gaio (espécie de manual escrito por um jurista clássico, redescoberto no início do séc. XIX); os Fragmenta Vaticana e as coleções de direito pré-justinianeu, que dão acesso direto aos livros de época clássica. Para o direito pós-clássico, são relevantes o Codex Theodosianus e o Codex de Justiniano (que compõe o Corpus Iuris Civilis).